sábado, 5 de novembro de 2011

O ATAQUE AO CUME

Logo depois de atravessarmos o túnel Los Libertadores (fronteira Argentina – Chile) constatamos que não havia qualquer bloqueio ou proibição para a subida ao Cristo Redentor pelo lado chileno. Um oficial apenas nos disse que a rota era ruim e longa (pior que a Argentina) e que havia muito vento nas altitudes superiores. Entramos na rota empurrando as bicicletas, pois pedalar era impossível. Uma mistura de barro, pedra e gelo dificultava qualquer tentativa. Estávamos pesados, com todas as bagagens sobres as bikes. Frederico e eu (Leandro) largamos as bicicletas no meio do caminho e seguimos caminhando. César e Paulo iam com as bikes, firmes e fortes! Olhávamos para baixo e avistávamos a estrada pequeninha, com a sensação que já havíamos subido muito. Ao lado do caminho enormes placas de gelo de mais de um metro de espessura. Um pouco depois da metade do percurso Frederico e eu decidimos retornar, enquanto dos César e Paulo prosseguiram até o cume. Os dois baguais de estância alcançaram os 4 mil metros do Cristo Redentor depois de 2h30min de subida e de muita força! Ficaram cerca de 10min no topo e desceram, nos encontrando na aduana chilena. Nossos parabéns e alegria pela coragem, determinação e esforço de nossos companheiros por não desistirem e conquistarem o cume do Cristo Redentor!

Um comentário:

Anônimo disse...

Uhuuuuu, irá ser tatuado!!!!!